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UPA do Valentina completa um ano de assistência com cerca de 90 mil atendimentos

UPAGarantir a assistência pré-hospitalar direcionada para casos que necessitem de cuidados de urgência e emergência. Esta é a função da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Célio Pires de Sá, inaugurada há um ano no bairro Valentina Figueiredo pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). Nesse período, cerca de 90 mil usuários do Sistema Único de Saúde foram atendidos na unidade, que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana.

“O número alto de atendimentos em um ano de assistência é o resultado de que a oferta de serviço, que trabalha com atendimentos espontâneos e de pacientes regulados pelo Samu, está garantida aos usuários. Esta unidade, assim como os demais serviços de saúde, conta com profissionais comprometidos para proporcionar um atendimento de qualidade e humanizado àqueles que procuram à UPA”, destacou a diretora geral da UPA Célio Pires de Sá, Najara Rodrigues.

Nesta sexta-feira (21), a partir das 8h, será realizada na unidade uma atividade em comemoração ao primeiro ano de seu funcionamento.

UPA’s – Em João Pessoa, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disponibiliza para a população duas UPA’s – nos bairros Valentina Figueiredo e Manaíra. As unidades recebem grande parte das urgências e emergências, como problemas hipertensivos e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. Os serviços de pré-atendimentos ajudam a diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais.

A UPA Célio Pires de Sá possui 2,2 mil metros quadrados de área e conta com seis consultórios, área vermelha, área amarela, área verde e área pediátrica. A unidade conta ainda com sala de medicação, serviço de raios-X, laboratório de coletas, farmácia e uma base descentralizada do Serviço de Pronto Atendimento (Samu). “Estamos equipados também com uma ambulância de suporte avançado que realiza as transferências dos pacientes inter-hospilar”, afirma a diretora.

Ao todo, 300 funcionários trabalham ininterruptamente para a prestação de serviços voltado ao tratamento do processo saúde-doença de urgência e emergência de forma humanizada. São médicos (clínicos gerais e pediatras), enfermeiros, assistentes sociais, farmacêuticos, bioquímicos e técnicos de diversas especialidades.

Além da UPA do Valentina, a população conta também em João Pessoa com os serviços da UPA Oceania, que desde sua inauguração, em dezembro de 2011, já atendeu mais de 215 mil usuários. No local, o atendimento também é realizado por classificação de risco. São 15 leitos, sendo oito para observação, três para emergência, três pediátricos e um de isolamento.

“As UPAs são portas de entrada para pacientes graves, principalmente cardiológicos. Os serviços estruturam e organizam a rede de urgência e emergência, sendo intermediária entre a rede de atenção básica e alta complexidade. João Pessoa ganha muito com estas unidades e com os profissionais que trabalham para garantir uma assistência imediata”, destacou Thatiany Coelho Monteiro, diretora da UPA Oceania.

Classificação de risco – Os equipamentos trabalham com atendimentos realizados por meio de protocolo de classificação de risco. O acolhimento dos pacientes é dividido em quatro cores que identificam o tipo de atendimento. A área vermelha corresponde aos atendimentos de emergência, a exemplo de pacientes com parada cardiorrespiratória, infarto agudo do miocárdio ou convulsões.

Já na área amarela ficam os pacientes que estão em observação e investigação do quadro clínico, enquanto para na verde são encaminhados casos de urgência como diabetes descompensada, desidratação ou dores de moderada a intensa. Os usuários classificados como azul, por não se tratar de urgência e emergência, são encaminhados para as unidades de saúde da família (USF).

“O protocolo de classificação de risco é preconizado pelo Ministério da Saúde. Com ele, classificamos os pacientes que chegam aos serviços de urgência e emergência, seja na rede hospitalar ou pré-hospitlar, fazendo uma avaliação completa no usuário. Dessa forma, identificamos os pacientes com maior risco de morte ou de evolução para sérias complicações, que não podem esperar atendimento”, explica Najara Rodrigues.

Casos atendidos nas UPAs – Febre (maior que 37,5°); constipação (≥05 dias); agressões sexuais; hipotermias; pico hipertenso; hipotensão;  dores de cabeça; dores abdominais; dor testicular; desconforto respiratório; dor lombar; sangramentos de qualquer natureza; sangramentos; disúria (dificuldade ou desconforto ao urinar); confusão mental; acidentes por quaisquer animais; desidratações; intoxicações de qualquer natureza; desmaios; vômitos; diarréias; cianoses; resfriado (a partir de três dias); agressões sexuais; palpitações cardíacas; taquicardias; bradicardias; alergias cutâneas disseminadas agudas; convulsões recentes; precordialgia (dor no coração); dor torácica; alteração na fala; diabetes (hipoglicemia e hiperglicemia) e afogamentos.

Portal S1

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