A primeira vitória do Treze na Série C do Campeonato Brasileiro mostrou ao técnico Givanildo Oliveira que seu time está no caminho certo. Pelo menos foi isso que o treinador trezeano falou após a partida em que seu time venceu o Crac, de Goiás, por 1 a 0, no Estádio Presidente Vargas, neste domingo. O resultado positivo tirou o Galo da zona de rebaixamento do Grupo A.
Para Gilvanildo, o time conseguiu criar jogadas de perigo contra a equipe goiana, coisa que não vinha acontecendo em outras partidas. Em cinco jogos já disputados na Série C, o Treze conseguiu vencer apenas um, empatou três e perdeu um, somando seis pontos.
– Por minha parte, agradou. Queria que fosse dois ou três gols, porque dava uma tranquilidade maior, mas me agradou muito o resultado de hoje. Eu tenho reclamado muito da falta de tempo para trabalhar, mas eles superaram as dificuldades e conseguiram criar muito neste jogo. Nos outros confrontos, tínhamos uma média de três chances de gol durante os 90 minutos. Já neste tivemos muito mais, poderíamos até ter aumentado o placar – contou Givanildo Oliveira.
Apesar de estar satisfeito com a melhora do seu grupo, o treinador do Treze reclamou das mudanças que ele tem tido que fazer no time a cada partida que disputa. O Galo participa do Campeonato Paraibano e da Série C ao mesmo tempo e alguns jogadores não podem entrar nos jogos do estadual porque o prazo para inscrições para a competição já acabou.
O volante Magno e o atacante Fábio Luís são exemplos de atletas que foram contratados apenas para disputar o campeonato nacional pelo Galo. E para o treinador isso atrapalha no entrosamento do elenco.
– Coletivo eu já não faço, pois quero acertar alguns erros que vejo. Mas o fato de não poder contar com todos os atletas me atrapalha muito. E não é só um. Eu não posso contar com vários jogadores – finalizou o treinador.
Agora, o Galo volta o foco para o Paraibano e, nesta quinta-feira, faz o Clássico Tradição contra o Botafogo-PB, no Almeidão. Após o com o Belo, o Treze encara o CRB no domingo, no Estádio Sérgio Amaral, em Alagoas, no último jogo antes da parada que a Série C vai dar durante a Copa do Mundo.
Globo Esporte Paraíba
