Sua Saúde

Saiba qual é o melhor jeito de emagrecer

Emagrecer não é fácil. E sempre surgem dúvidas sobre qual é a melhor opção para perder os quilos a mais. Vale fazer só dieta? Dieta aliada ao exercício aeróbico? Ou o melhor combo é dieta e musculação? A Hunter (2008) avaliou 94 pessoas com sobrepeso e índice de massa corporal (IMC) entre 27 e 30 que emagreceram até o IMC ficar igual ou inferior a 25.

Só dieta

O grupo que fez só dieta perdeu 12,9kg, sendo 1,5kg de músculo e 11,4kg de gordura.

Dieta e Aeróbica

Já o coletivo que investiu em atividades aeróbicas com dieta teve um resultado potencializado: elas perderam 13kg, sendo 1,1kg de músculo e 11,9kg de gordura.

Dieta e Musculação

O conjunto de pessoas que apostou em musculação e dieta perdeu 11,6kg, sendo 11,9kg de gordura (igual ao aeróbico) e ganhou 0,4kg de músculo (vale ressaltar: foi o único grupo que não teve redução no metabolismo de repouso).

Assim, tanto o grupo aeróbico como o de musculação tiveram a mesma perda de gordura, mas somente a musculação provocou ganho muscular e manutenção do metabolismo.

Com isso, podemos afirmar que associar musculação e dieta parece ser uma das melhores opções para o emagrecimento.

Busque profissionais qualificados para te ajudar.

Preste atenção!

Diferença entre perder peso X perder gordura

Perder peso, a grosso modo, é diminuir a massa corpórea e não o peso que recebe aplicação sobre a força da gravidade. Isso quer dizer que, basicamente, o peso de uma pessoa torna-se X ou Y de acordo com a gravidade em que é exposta, no caso nós da Terra, aproximadamente, 9,8m/s². Assim, um indivíduo exposto a se pesar, por exemplo, em um planeta com aceleração da gravidade de 20m/s² (hipoteticamente) terá praticamente o dobro de peso daquele que estiver na Terra. Apesar do peso ser uma grandeza variável, a massa torna-se fixa a um indivíduo. Isso significa que o mesmo indivíduo que terá 70kg de peso na Terra e 140kg no segundo planeta, terá sempre seus 7kg de massa corpóreos. Assim, a perda de peso traz a relação próxima a redução dessa massa, mas de maneira generalizada, ou seja, levando em consideração as estruturas degradadas e consumidas como substratos energéticos. Entre essas estruturas estão os músculos, a composição líquida de algumas quantidades de células, líquidos no interstício e assim por diante.

Por outro lado, a perda de gordura também tem relação com a massa e apresentará decréscimos na balança, consequentemente relativo ao peso, mas essa massa é a considerada gorda ou adiposa, ou seja, a perda de gordura não irá levar em consideração as estruturas degradadas, sim apenas a gordura perdida. Diferente de simplesmente perder peso, o emagrecimento está de acordo com o “perder gordura”, preservando outras composições corpóreas. E é justamente por isso que este é um processo tão mais difícil e demorado do que a perda de peso na balança.

Falando em uma língua menos complicada a diferença entre perder peso e perder gordura é que na perda de peso é contabilizado tudo aquilo que você perde, ou seja, se você perder água, massa massa, estruturas e etc, tudo é levado em consideração para a perda de peso. E na perda de gordura é levado em consideração apenas a massa adiposa do seu corpo, ou seja, o seu “peso gordo”.

Por isso existe um ditado que diz: “No processo de perda de gordura, desencane da balança, pois ela não te diz a verdade“.

Perda de gordura rápida ou perda de peso rápida?

Sim, quando buscamos seguir um protocolo, buscamos também obter o máximo de benefícios num curto espaço de tempo. E isso é natural, pois o ser humano quer conseguir tudo no menor espaço de tempo possível. Entretanto, se há algo que dificilmente é acelerado, esse é o tempo.

Há situações, principalmente as metabólicas, as quais levam tempo para acontecer e acontecem numa velocidade extremamente lenta. Uma delas é a perda de gordura, que se feito de maneira correta e com protocolos que serão duradouros, certamente levará um tempo considerável.

Uma pessoa a qual reduz bruscamente o seu peso corpóreo certamente não está eliminando apenas gordura, mas até mesmo estruturas que serão difíceis de serem consolidadas mais tarde. E aí, muitas pessoas podem pensar: “Ué! Mas quero reduzir meu volume total… Não tem problema perder, por exemplo, massa magra…”. E é nesse instante que entra o sinal de alerta VERMELHO!

A perda de massa muscular não é algo tão vantajoso como alguns costumam ver ou mesmo sacrificar em prol da redução do percentual de gordura ou do peso corpóreo. A redução da massa muscular pode ocasionar malefícios tanto físicos quanto metabólicos. Do lado metabólico, talvez mais importante, associam-se fatos, tais quais a diminuição do funcionamento do metabolismo, redução de taxas hormonais anabólicas, maior risco de Diabete TII, menor capacidade física (força, explosão muscular, etc) entre outros. Já do lado físico, que também é importante, podem ser vistos prejuízos nos quesitos de delineação da musculatura, aparência de flacidez e falta de músculos, desproporções, celulite e outros tantos.

Dessa forma, perder gordura é o melhor a se fazer e isso leva tempo. O processo efetivo de lipólise deve ser cuidadosamente avaliado tanto em aspectos dietéticos quanto físicos.

Justificando isso, está o sério problema em perder peso rapidamente. Normalmente, indivíduos que este fazem, estão exaurindo glicogênio muscular, reduzindo todos os tecidos do corpo por processos catabólicos não controlados, perdendo quantidades hídricas significativas e outros. E isso apesar de apresentar menores números na balança, não significará menores números no plicômetro ou mesmo na bioimpedância.

Mais popular