Política

Renan chama Senado de hospício, Lewandowski corta microfone e para sessão pela 2ª vez

Lindbergh e Caiado voltam a bater boca e presidente do Senado diz que sessão é demonstração de ‘burrice infinita’ e ataca Gleisi

A sessão de julgamento da presidente afastada foi retomada com fala do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O peemedebista criticou o comportamento dos senadores e chegou a se referir diretamente à senadora Gleisi Hoffman (PT-PR), fato que gerou novo tumulto.

“O Senado está perdendo uma oportunidade de se afirmar perante o país como uma instituição verdadeiramente representativa da sociedade”, afirmou Renan. “Nós não podemos apresentar esse espetáculo à sociedade.”

Ele pediu “desculpas pelo constrangimento” ao professor Luiz Gonzaga Belluzzo, que testemunhará em breve.

Ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, afirmou que o magistrado “está sendo obrigado a presidir o julgamento em um hospício”.

Ele criticou o uso das palavras de ordem pelos senadores e fez um apelo para que “cumpra-se o regimento, a lei, a Constituição”;

“Os senadores terão oportunidade para falar depois de ouvirmos testemunhas, cada um falará por até dez minutos. Antes disso, temos que ouvir, ouvir, ouvir. Temos dois ouvidos para ouvir”, declarou. “Eu fico muito triste porque essa sessão é sobretudo uma demonstração de que a burrice é infinita”, conclui.

Renan ainda criticou a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) “disse que o senado não tinha moral para julgar a presidente da República. Como a senadora pode fazer uma declaração dessa, exatamente uma senadora que há 30 dias o presidente do STF conseguiu desfazer seu indiciamento e de seu esposo?”

Senadores responderam classificando a fala como “baixaria”. Alguns levantaram e foram em direção a Renan.

Com o novo tumulto, Lewandowski decidiu, às 11h11, antecipar o intervalo de almoço que seria às 13h.

Com informações da Folha

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