Política Paraibana

Raoni Mendes chama Lucélio de “funcionário fantasma” e de “candidatura fake”

O secretário executivo de Turismo e Desenvolvimento Econômico e suplente de deputado Raoni Mendes (DEM), denunciou que o pré-candidato ao governo Lucélio Cartaxo (PV) é funcionário ‘fantasma’. O Democrata se refere ao fato de Lucélio ter sido lotado no gabinete do deputado federal Rômulo Gouveia (PSD) desde 2015, sem dar expediente.

“Um pré-candidato a governo que, durante dois anos, está lotado em um gabinete e que nunca desenvolveu uma atividade, pelo simples fato de estar no mesmo partido, à época [PSD]”, criticou Raoni Mendes. “Quais as atividades laborais que foram desenvolvidas por Lucélio Cartaxo no gabinete do deputado Rômulo?”, questionou Raoni.

Raoni usou suas redes sociais para denunciar o fato e disse que essa prática “retrata a velha política implementada pelos irmãos Cartaxo”. 

“Já não basta, para quem diria que era vitorioso no primeiro turno durante o ano de 2017, colocando Luciano Cartaxo como candidato, e indo a todos os municípios, aparece 2018, além de nunca ter dado um prego numa barra de sabão no gabinete, o mesmo aparece como fake: ora, eu não vou, mas lanço meu irmão. Pré-candidatura fake”, afirmou Raoni.

O suplente do DEM também acredita que Lucélio é o “operador” de Luciano Cartaxo na Prefeitura de João Pessoa.

“Nada na Prefeitura acontece sem que Lucélio permita. Desde que Luciano assumiu a prefeitura, as ordens são dadas pelo irmão, ou seja, passam pelo irmão. Além de estar no gabinete do deputado, seu expediente é dado na Prefeitura de João Pessoa”

Disse Raoni, que entende que como a base de Rômulo é em Campina Grande, o escritório onde Lucélio deveria dar expediente seria em Campina Grande.

Lucélio integra uma relação de assessores parlamentares do deputado federal Rômulo Gouveia (PSD), conforme dados do Portal da Transparência da Câmara Federal. O irmão do prefeito de João Pessoa recebe ao mês do gabinete do parlamentar R$ 14.284,71. Ele aparece lotado como assessor de Rômulo Gouveia desde dezembro de 2015, mesmo ano em que ele e o irmão deixaram o PT para se filiar ao PSD.

Conforme o portal da Câmara, ainda no mês de fevereiro deste ano Lucélio recebeu remuneração, no valor de R$ 11,3 mil. Os dados de março constam como indisponíveis.

 

 

 

 

 

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