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Presidente no Chile: “Alguns não querem largar a velha política”

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) faz visita de estado ao Chile, neste sábado (23/3), depois de participar, na sexta-feira (22), de uma reunião de cúpula de chefes de Estado da América do Sul, que criou novo bloco regional, o ProSul.

Em meio às críticas que vem recebendo do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Bolsonaro afirmou ter confiança de que o Congresso vai aprovar as reformas por causa da situação econômica do país, ainda que haja alterações nas propostas enviadas pelo governo. O chefe do Executivo nacional disse, em café da manhã com empresários, que as desavenças são causadas por pessoas que “não querem largar a velha política”.

“Os atritos que acontece mesmo estando calado fora do Brasil, acontecem na política lá dentro porque alguns, não são todos, não querem, no momento, largar a velha política”, disse Bolsonaro, que não citou nomes.

Bolsonaro afirmou ter recebido o governo em crise “ética, moral e econômica”. O presidente classificou o Brasil como “campeão da corrupção”, mas com grande chance de sair do buraco desde que o país aprove as reformas, principalmente a da Previdência.

Ao falar das relações trabalhistas, frisou que a legislação deve “beirar a informalidade”. “A equipe econômica nossa também trabalha uma forma de desburocratizar o governo, desregulamentar muita coisa. Tenho dito à equipe econômica que na questão trabalhista nós devemos beirar a informalidade porque a nossa mão de obra é talvez uma das mais caras do mundo”, destacou Bolsonaro.

Encontro com o presidente – Por volta das 11h, Bolsonaro foi recebido no Palácio de La Moneda pelo presidente chileno, Sebastián Piñera, para uma reunião privada e outra ampliada, com a presença de ministros dos dois países. Está prevista uma declaração dos dois presidentes à imprensa e depois um almoço em homenagem ao presidente do Brasil.

O almoço tem sido motivo de polêmica no Chile. Um grupo de parlamentares recusou o convite de Piñera para participar da homenagem, entre eles os presidentes do Senado, Jaime Quintana, e da Câmara, Ivan Flores.

“Os atritos que acontecem no momento, mesmo estando calado fora do Brasil, acontecem na política lá dentro porque alguns, não são todos, não querem largar a velha política”, disse Bolsonaro, que não citou nomes.

Bolsonaro afirmou ter recebido o governo em crise “ética, moral e econômica”. O presidente classificou o Brasil como “campeão da corrupção”, mas com grande chance de sair do buraco desde que o país aprove as reformas, principalmente a da Previdência.

Ao falar das relações trabalhistas, frisou que a legislação deve “beirar a informalidade”. “A equipe econômica nossa também trabalha uma forma de desburocratizar o governo, desregulamentar muita coisa. Tenho dito à equipe econômica que na questão trabalhista nós devemos beirar a informalidade porque a nossa mão de obra é talvez uma das mais caras do mundo”, destacou Bolsonaro.

Por outro lado, quem se animou com a presença do mandatário brasileiro foi um grupo de condenados por violação de direitos humanos durante a ditadura Pinochet, cumprindo pena no presídio de Punta Peuco. O advogado do grupo, Raúl Meza Rodrigues, ficou encarregado de entregar a Bolsonaro uma carta escrita por seus clientes, pedindo que o presidente brasileiro os visitasse para ver as condições da prisão.

Segundo publicou a imprensa chilena, os condenados se dizem perseguidos política e judicialmente e afirmam que alguns têm morrido na prisão por doenças crônicas sem direito ao indulto presidencial. Bolsonaro já expressou várias vezes sua admiração pelo ditador Augusto Pinochet.

 

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