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Presidente da Croácia, Kolinda Grabar-Kitarovic, conquistou o mundo inteiro

O carisma da presidente da Croácia, Kolinda Grabar-Kitarovic, conquistou quem acompanhou a Copa do Mundo na Rússia. Apesar da Seleção Croata ter perdido para a agora bicampeã França na final por 4 a 2, Grabar-Kitarovic ainda saiu vitoriosa do Mundial: virou a sensação da Copa de 2018 e viu de perto a melhor atuação da Croácia na história do torneio.

Fã de futebol, a presidente croata acompanhou a maior parte dos jogos de sua seleção no estádio. Kolinda tirou alguns dias de folga do cargo de presidente da Croácia para poder ir até à Rússia. As passagens de avião foram pagas por ela, que pegou voos comerciais. E os dias de férias foram devidamente descontados da folha de pagamento.

Kolinda, de 50 anos, vestiu a camisa e assistiu várias partidas da arquibancada, sem as pompas de uma chefe de Estado, já que não tinha viajado a trabalho. Depois de ser identificada na partida da Croácia contra a Rússia pelas quartas de final, a primeira mulher a comandar a Croácia foi levada para a tribuna de honra da FIFA, onde vibrou muito com a vitória.

A chefe de Estado só não viu de perto a vitória da Croácia contra a Inglaterra na semifinal, por ter participado da cúpula da Otan em Bruxelas, na Bélgica. Em suas redes sociais, ela não deixou de comemorar a vitória. E, ao dar uma entrevista durante a cúpula, Kolinda não esqueceu do Mundial: “vamos ganhar no domingo”, ela declarou.

Apesar da Seleção Croata ter perdido para a França na final do Mundial, Kolinda não tirou o sorriso do rosto durante a cerimônia da entrega de medalhas para o segundo lugar e da taça para a campeã. Debaixo de uma chuva torrencial, a presidente croata abraçou jogador por jogador, confortando os croatas e celebrando os franceses.

Durante toda a sua participação na Copa do Mundo na Rússia, brasileiros compararam as atitudes da presidente croata com a dos políticos do Brasil.

Kolinda Grabar-Kitarovic, membro do partido União Democrática Croata (HDZ), é descrita como populista conservadora. Ela chegou ao cargo após derrotar, em segundo turno, o candidato social-democrata e então presidente croata, Ivo Josipovic, com 50,54% dos votos.

Antes de assumir a presidência do país de 4,1 milhões de habitantes, Kolinda seguia a carreira diplomática. Foi embaixadora da Croácia em Washington, nos Estados Unidos, entre 2008 e 2011, ministra para Integração Europeia e ministra das Relações Exteriores.

Durante sua campanha, Kolinda deu apoio à luta LGBT, afirmou que autorizaria o uso medicinal da maconha, e declarou que a decisão do aborto é da mulher.

 

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