Lava Jato

Policia Federal deflagra 3ª fase da Operação Carne Fraca

Polícia Federal deflagaram, na manhã desta segunda-feira (5), a 3ª fase da Operação Carne Fraca com o cumprimento de 91 mandados – 11 de prisão temporária ( por até 5 dias), 27 de condução coercitiva (a pessoas é liberada depois de depor) e 53 de busca e apreensão.

Os mandados estão sendo cuumpridos no Paraná, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, em Goiás e em São Paulo.

Esta nova fase foi batizada de Operação Trapaça. Participam dessa  operação 270 policiais federais e 21 auditores fiscais federais gropecuários estão nas ruas cumprindo os mandados, de acordo com a PF.

O nome da operação – Trapaça – é uma referência ao sistema de fraudes operadas por um “grupo empresarial do ramo alimentício e por laboratórios de análises de alimentos a ele vinculados”.

Nota do Ministério da Agricultura

O Ministério da Agricultura informou, por meio de nota, que o alvo principal da Operação Trapaça é a fraude nos resultados de análises laboratoriais relacionados ao grupo de bactérias Salmonella spp.

“A referida operação visa apurar indícios de fraudes relacionadas à emissão de laudos por laboratórios privados e credenciados junto à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) por laboratório privado e acreditado na ABNT NBR ISO/IEC 17025, para sustentar o processo de controle de qualidade e a certificação de produtos para o mercado”.

De acordo o órgão, a fiscalização do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal já havia identificado irregularidades nos “procedimentos para respaldo à certificação sanitária implementada em algumas unidades frigoríficas, o que resultou em exclusão desses estabelecimentos para exportação aos 12 países que exigem requisitos sanitários específicos de controle e tipificação de Salmonella spp”.

A nota informa ainda que, entre outras medidas adotados pela SDA, a partir da ação conjunta com a Polícia Federal, estão a “suspensão do credenciamento dos laboratórios alvo da operação, até finalização dos procedimentos de investigação, que poderão resultar no cancelamento definitivo do credenciamento; suspensão dos estabelecimentos envolvidos para exportar a países que exigem requisitos sanitários específicos de controle e tipificação de Salmonella spp.; e a implementação de medidas complementares de fiscalização, com aumento de frequência de amostragem para as empresas envolvidas, até o final do processo de investigação”.

 

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