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Novo edital do “Mais Médicos” tem 59 vagas para 38 cidades da Paraíba

Um novo edital do programa Mais Médicos foi publicado pelo Ministério da Saúde prevendo 59 vagas em 38 cidades da Paraíba. Conforme edital publicado na segunda-feira (13), o objetivo é contratar 2.000 médicos que devem atuar em 790 municípios do Brasil. As cidades paraibanas foram selecionadas pelo critério de extrema pobreza ou área vulnerável.

O tutor do programa Mais Médicos da UFPB, Felipe Proenço, explicou que o edital confirmou uma tendência que havia sido constatada em um levantamento feito pela UFPB, indicando que a Paraíba perderia 80 médicos pelo programa. Proenço comentou que o governo federal excluiu as cidades metropolitanas e das regiões metropolitanas.

“O edital materializa o que estávamos discutindo, provoca a perda desses 80 médicos na Paraíba. Esse edital está repondo médicos que estavam em falta nos municípios antes da saída dos cubanos, excluindo capitais e regiões metropolitanas”, avaliou o tutor do programa da UFPB.

Os profissionais com registro profissional brasileiro devem se inscrever entre os dias 27 e 29 de maio no site do programa. Caso haja vagas remanescentes, as oportunidades serão estendidas, em um segundo chamamento público, aos profissionais brasileiros formados em outros países e que já tenham habilitação para o exercício da medicina no exterior.

O edital é o segundo lançado pela pasta desde a saída de Cuba do programa, anunciada em novembro de 2018. Na Paraíba, as cidades com mais vagas são Campina Grande (4), Sousa (4), Alagoa Grande (3), Nova Floresta (3) e Pombal (3). A lista completa de vagas por cidade pode ser conferida no portal do Ministério da Saúde.

Dentre os médicos selecionados no primeiro edital, 1.052 desistiram do programa entre janeiro e março de 2019. O número representa 15% das vagas preenchidas por médicos brasileiros após a saída de Cuba.

Os médicos selecionados pelo edital desta segunda-feira (13) devem começar a atuar em junho nos 790 municípios, especialmente em áreas com dificuldade de acesso, como comunidades ribeirinhas, fluviais, quilombolas e indígenas.

com G1

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