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Neymar será julgado e pode pegar seis anos de prisão

Neymar e o presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, sentarão no banco dos réus em breve. Um tribunal composto por três juízes julgará o atacante e o dirigente por crimes de corrupção e fraude na contratação do jogador junto ao fundo brasileiro DIS, que tinha 40% dos seus direitos federativos.

De acordo com a Audiência Nacional, o julgamento só terá início após o titular do juizado central de instrução deste tribunal, José Maria Vázquez Honrubia, repassar o caso à Sala Penal da Audiência. A partir daí, ele será distribuído para uma de suas seções.

Por isso, não será Honrubia a julgar o atacante e mais cinco acusados, mas um tribunal com três juízes, que serão escolhidos segundo normas de distribuição.

O grupo DIS pediu a condenação de Neymar por fraude. De acordo com o código Penal, ele poderia pegar até seis anos de prisão. Como o juizado de Honrubia só pode julgar casos com pena máxima de cinco anos, ele repassou para este tribunal.

O fundo alega que foi vítima de fraude e processou Neymar ao se sentir enganado em sua contratação pelo Barcelona, em 2013. O DIS ainda pede cinco anos de prisão ao pai do jogador, assim como para Josep Maria Bartomeu e Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona, além de uma multa de 195 milhões de euros (R$ 822 milhões) ao clube espanhol.

Por outro lado, a Promotoria da Audiência Nacional pede dois anos de prisão e multa de 10 milhões de euros (R$ 42,1 milhões) para Neymar, além de cinco anos de prisão para Rosell, que já cumpre prisão preventiva. Ele será julgado em fevereiro pela Audiência Nacional ao ser acusado de lavagem de dinheiro da CBF.

O Ministério Público espanhol, por sua vez, não acusa o atual presidente do Barcelona, mas pede 8,4 milhões de euros (R$ 35,3 milhões) de multa para o Barcelona e 7 milhões de euros (R$ 29,4 milhões) para o Santos. Além disso, reivindica dois anos de prisão para o pai de Neymar e um ano para sua mãe, acusados de corrupção nos negócios. O órgão solicita ainda 1,4 milhão de euros (R$ 5,89 milhões) de multa para a N&N, a empresa da família.

 

 

 

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