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Jornalista saudita morreu após luta no consulado, diz Arábia Saudita

Investigações chegaram à conclusão de que o jornalista saudita Jamal Khashoggi, 59 anos, que está desaparecido desde o último dia 2 de outubro, morreu após uma luta dentro do consulado da Arábia Saudita em Istambul, segundo informações da TV estatal da Arábia Saudita.

Na divulgação da notícia, foi informada ainda a demissão do general Ahmed al-Asiri, um oficial de inteligência saudita ligado ao casoDezoito cidadãos sauditas teriam sido presos.

O destino de Khashoggi, um opositor do governo do príncipe herdeiro Mohammed Bin Salman, era desconhecido desde que ele entrou no consulado, no último dia 2, para pegar documento para seu poder realizar seu casamento. A ida havia sido marcada no dia 28 de setembro, quando ele foi ao local para resolver a situação e soube que teria de retornar em uma outra data.

O destino de Khashoggi, um opositor do governo do príncipe herdeiro Mohammed Bin Salman, era desconhecido desde que ele entrou no consulado, no último dia 2, para pegar documento para seu poder realizar seu casamento. A ida havia sido marcada no dia 28 de setembro, quando ele foi ao local para resolver a situação e soube que teria de retornar em uma outra data.

O jornalista estava morando desde junho de 2017 nos Estados Unidos e escrevia colunas para o jornal The Washington Post, nas quais criticava a família que detém o poder na Arábia Saudita e a atuação implacável do país na Guerra do Iêmen, iniciada em 2015.

Desde o início do caso, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan tem demonstrado preocupação com a situação, que diz considerar gravíssima. Ele afirmou  há alguns dias:

“Acompanhar este processo é nosso dever tanto político como humano. Não deixaremos passar.”

Os Estados Unidos também acompanham a situação de perto. O Secretário de Estado americano, Mike Pompeo, foi a Riad, onde se reuniu, na terça-feira (16) com autoridades, entre elas Bin Salman, para obter informações do governo saudita sobre o caso. Na quarta-feira (17), ele foi a Istambul, onde teve conversa com Erdogan, informando-se de como estavam as investigações turcas.

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