Corrida Presidencial

“Governos militares foram antidemocráticos, mas mais nacionalistas que o atual”, diz Manuela D’Ávila

A deputada estadual gaúcha Manuela d’Ávila é a primeira candidata do PCdoB à Presidência desde a redemocratização.

Aos 36 anos, a jornalista alçada à política por seu envolvimento com o movimento estudantil é a segunda mais jovem entre os que se apresentaram para a disputa, superada em um só ano por Guilherme Boulos, do PSOL.

Será sua sétima eleição, caso seu nome seja de fato confirmado – uma possibilidade em aberto após o governador do Maranhão, Flávio Dino, também do PCdoB, defender que a esquerda se una em torno de Ciro Gomes, do PDT.

Manuela já foi vereadora de Porto Alegre, sua cidade natal, e deputada federal por dois mandatos, de 2007 a 2015, quando optou por disputar uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Nas duas vezes em que concorreu a um cargo no Executivo, a prefeitura da capital gaúcha, foi derrotada.

Desde o início do ano, a deputada está percorrendo o país para se apresentar como alguém que representa a renovação na política “sem negá-la ou fazer cara feia para ela”.

“Os militares fizeram governos antidemocráticos, que perseguiram meu partido, mas tinham algumas visões mais nacionalistas que o governo atual”

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