"Isso pode Arnaldo?"

Garantida impunidade do professor que ensinava pornografia a crianças, no DF

O juiz Felipe de Oliveira Kersten, da 4ª Vara Criminal de Brasília, aceitou denúncia contra o professor de português Wendel Santana, que em novembro foi flagrado dando aulas de pornografia a crianças do 6º ano de uma escola pública da capital, mas ele não corre o risco de ser condenado porque o próprio magistrado decidiu fazer uma “audiência de suspensão condicional do processo”.

Desse modo, o professor de sacanagens para crianças em escola pública ficará livre de punição desde que sejam cumpridos “alguns requisitos”, como proibição de frequentar alguns lugares ou de sair do DF.

Wendel era professor substituto da Secretaria de Educação e escreveu na lousa expressões como “boquete”, “punheta”, “siririca”, “penetração com dedo”, “dar o cu”, “fio terra” etc, a fim de as crianças as utilizassem em uma redação que ele exigia. Wendel nunca foi preso.

Os próprios alunos fizeram vídeos e fotos da lousa e mostraram aos pais, que denunciaram o sujeito. A professor disse à polícia que apenas propôs “um exercício de linguagem” e disse que a ideia era mostrar a diferença “entre maneiras formais e informais de falar sobre sexo”.

As expressões foram escritas na lousa para serem usadas pelas crianças em uma redação imposta pelo tal professor.

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