Uma funcionária de uma escola da rede estadual de ensino foi estuprada durante um assalto na instituição, em João Pessoa, na terça-feira (27). De acordo com a Polícia Civil, é a segunda vez que a escola foi alvo de criminosos em menos de um ano e, por causa do assalto, o expediente e as matrículas dos alunos foram suspensas por tempo indeterminado.
O assalto aconteceu em uma escola no bairro do Geisel. Segundo a polícia, a instituição de ensino está em reforma e os pedreiros transportavam o material de construção através de um portão na lateral do prédio quando foram surpreendidos por quatro homens armados. O grupo rendeu os trabalhadores e roubou dinheiro e objetos pessoais.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, após render os trabalhadores, dois dos assaltantes entraram no prédio e foram até uma sala onde três funcionárias estavam trabalhando na matrícula dos alunos. A dupla tomou dinheiro e celulares das vítimas e arrastou uma das funcionárias até outra sala, onde ela diz ter sido estuprada.
Uma das funcionárias, que não estava na hora do assalto, conversou com as vítimas e contou à TV Cabo Branco como aconteceu o caso. “A nova diretora estava chegando no momento que o pessoal estava em pânico. Mandaram ela dar a marcha ré no carro e voltar porque eles [os assaltantes] estavam acabando de sair. As professoras ficaram sem celular e comunicação. Foram na casa de uma vizinha e aí foi que ligaram para os familiares para avisar”, disse a funcionária que não quis se identificar.
O delegado Antônio Farias, que registrou o caso, contou sobre o desespero das vítimas após o assalto. “[Eu] Me arrepio todinho quando me lembro da tragédia. A moça chegou na delegacia desesperada. Chorava copiosamente e passei dez minutos dando água e café para que ela pudesse falar e contar a versão. Queria ter ouvido os assaltantes com eles atrás das grades, mas infelizmente eles conseguiram fugir do local”, disse.
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