Política Paraibana

Falta unidade dentro das oposições

A falta de unidade dentro do campo das oposições caminha para a confirmação de mais uma candidatura ao Governo do Estado dentro do grupo, mas isso não está sendo visto, pelo menos publicamente, como algo nocivo ao projeto contrário ao implementado pelo PSB nos últimos anos. Na avaliação do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), é possível que as forças oposicionistas tenham duas ou até três postulações, mas o diálogo com todas as siglas vai continuar até o prazo final das convenções, em agosto.

Falando especificamente do PP, que ainda não definiu apoio a um nome, o senador destacou que a legenda sempre atuou no campo oposicionista e que isso, portanto, não deve mudar. 

“O PP é um partido do campo das oposições. Se vamos estar juntos na mesma chapa, seria o ideal, se não for possível isso e tivermos que ter duas ou três candidaturas no campo das oposições, vamos ter que conviver com essa realidade”.

O tucano avaliou que as indefinições são normais, mas que vai continuar dialogando dentro do ‘espírito de somar’. “Vamos continuar conversado com todas as forças de oposição. É um processo de construção. Cada partido tem sua autonomia e, dentro dessa autonomia, o PSDB, respeitando a posição dos demais partidos, optou pela candidatura de Lucélio Cartaxo (PV). Agora, vamos continuar dialogando com todos os partidos para ampliar as forças de oposição do Estado”.

Cássio salientou que o PP ‘é um partido importantíssimo’ e que ‘não teria muito sentido imaginar que um partido passa quatro anos na oposição e na véspera da eleição adere ao governo’. A possível mudança de lado, inclusive, já foi rechaçada pelo presidente da legenda, Enivaldo Ribeiro, que não descartou, entretanto, apoiar outro nome na disputa ao Palácio da Redenção e diz aguardar o resultado de uma pesquisa interna encomendada pela sigla. Entre os nomes, o do senador José Maranhão (MDB), que mantém sustentando a pré-candidatura.

 

 

 

 

 

 

Redação com Blog do Gordinho

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